Evergreen" é uma música tema do filme "Nasce Uma Estrela" (A Star Is Born), lançado em 1976, e foi interpretada por Barbra Streisand. A música foi composta por Barbra Streisand em parceria com Paul Williams. Ela se tornou um grande sucesso e ganhou o Oscar de Melhor Canção Original em 1977. A canção foi interpretada por Barbra Streisand.
"Evergreen" é uma balada romântica que fala sobre amor duradouro e eterno, e a interpretação de Barbra Streisand adicionou ainda mais emoção à música, tornando-a uma das suas interpretações mais icônicas.
A canção é um dos pontos altos da trilha sonora do filme e continua sendo uma das músicas mais conhecidas e amadas de Barbra Streisand.
"Evergreen" é um termo que se refere a algo que é sempre relevante, atual e atemporal. Ele pode ser aplicado a uma variedade de contextos, incluindo música, literatura, negócios e até mesmo ideias.
Em música, por exemplo, uma canção "evergreen" é aquela que permanece popular e apreciada ao longo do tempo, transcendendo as tendências passageiras. Na literatura, um livro "evergreen" é aquele que continua a ser lido e apreciado por várias gerações, mantendo sua relevância e impacto.
No contexto dos negócios, uma estratégia "evergreen" é aquela que é duradoura e eficaz, mesmo diante das mudanças no mercado e na indústria.
Em resumo, "evergreen" descreve algo que é intemporal, duradouro e continuamente relevante, independentemente das flutuações ou mudanças no ambiente ao redor.
https://youtu.be/udLeOOy6em4?si=JptYr4TgsGq3wPcS
https://youtu.be/MH93vv9FSos?si=Phh_-VJB5jTs1CPG
Lucy Thomas interpreta "Evergreen"
Love, soft as an easy chair
Love, fresh as the morning air
One love that is shared by two
I have found with you
…
Like a rose under the April snow
I was always certain that our love would grow
Love, ageless and evergreen
Seldom seen by two
…
You and I will make each night the first
Everyday a beginning
Spirits rise and their dance is unrehearsed
They warm and excite us 'cause we have the brightest love
…
Two lights that shine as one
Morning glory and the midnight Sun
…
Time, we've learned to sail above
Time, won't change the meaning of one love
Ageless and ever evergreen
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Composição: Paul Williams / Barbra Streisand
Traduzida por Maíra. [Site: Letras].
Sempre Vivo
Amor, macio como uma poltrona
Amor, fresco como o ar da manhã
Um amor que é compartilhado por dois
Eu encontrei com você
…
Como uma rosa sob a neve de abril
Eu sempre estive certa de que nosso amor cresceria
Amor, eterno e sempre vivo
Raramente visto por duas pessoas
…
Você e eu faremos cada noite ser a primeira
Todo dia um começo
Espíritos se levantam e sua dança é improvisada
Eles nos aquecem e nos animam porque temos o amor mais brilhante
…
Duas luzes que brilham como uma
A glória da manhã e o Sol da meia-noite
…
Tempo, aprendemos a navegar acima
Tempo, não mudará o sentido de um amor
Eterno e sempre, sempre vivo.
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Evergreen, na voz e interpretação de Barbra Streisand é uma versão icônica e difícil de ser igualada. A qualidade da interpretação de Streisand e o sucesso da música tornam-na uma referência incontestável.
Regravar uma música tão bem-sucedida e profundamente associada a uma artista específica como Streisand pode ser um desafio para outros músicos. Muitas vezes, regravar uma música tão conhecida pode ser visto como uma tentativa de competir com uma versão que já é amada pelo público.
No entanto, algumas vezes, artistas escolhem regravar "Evergreen" como uma homenagem ou para colocar sua própria interpretação única na música. Mesmo assim, é difícil superar a interpretação original de Streisand, que se tornou parte da história da música popular.
Lucy Thomas é uma cantora emergente, linda, jovem e canta muitíssimo bem.
Quem já está habituado a ouvir a canção com Barbra, quando ouve com Lucy, é tomado por uma enorme surpresa. A gente sente um impacto ao ouvi-la cantar Evergreen, com o mesmo arranjo de Barbra. Difícil é, num primeiro instante não buscar “comparar” com a interpretação da Barbra. Todos os sentimentos se afloram. É como se tivéssemos degustado um vinho antigo muitíssimo bom e, depois, um vinho novo, maravilhoso, mas carente de “amadurecer”.
Não obstante a gente logo a identifique como uma excelente cantora e boa intérprete, - quem tiver familiaridade com a música vai se sentir motivado a ouvir uma e outra versão. Os links estão disponíveis neste texto.
É interessante notar como diferentes interpretações de uma mesma música podem evocar diferentes emoções e experiências para cada ouvinte.
Ver Lucy Thomas se aventurando em um terreno desafiador ao interpretar uma música tão icônica como "Evergreen", especialmente com o mesmo arranjo de Barbra Streisand, é bastante reconfortante.
A verdade é: grandes compositores e melodistas estão em extinção [posso estar mal informado], ainda mais com a AI, que não é inteligente e nem artificial, mas bons (boas) intérpretes, - cantores e cantoras as safras são ótimas, também de instrumentistas.
Acho que pra além da minha história pessoal com a música Evergreen, eu também queria falar sobre este tema.
Então, comparar uma artista emergente com uma figura estabelecida como Streisand não é justo. É importante reconhecer que cada artista traz sua própria sensibilidade, estilo e jornada pessoal para sua interpretação da música.
Enquanto um artista pode evocar sentimentos de nostalgia e apreciação por uma versão original, com certeza uma nova interpretação traz frescor e novas perspectivas à música.
À medida que Lucy Thomas continuar sua jornada musical, - pois ainda é muito jovem, não tenho dúvidas que ela vai desenvolver sua própria identidade artística e amadurecer sua interpretação ao longo do tempo. Melhorar o que já é muitíssimo bom.
E “ao longo do tempo” está logo ali. Barbra está com 81 anos e planeja deixar a vida artística. [*]
Ouvir diferentes interpretações da mesma música pode enriquecer nossa compreensão e apreciação da arte, e cada versão pode tocar nossos corações de maneiras únicas.
Por fim, sim, - a longevidade e o sucesso na carreira artística, como a de Barbra Streisand, geralmente resultam de uma combinação de talento natural, trabalho árduo, dedicação e uma busca contínua pela excelência.
Barbra é um exemplo de uma artista que dedicou décadas de sua vida ao aprimoramento de suas habilidades e à busca pela perfeição em sua arte. Sua longa e distinta carreira é um testemunho do poder da persistência, talento e dedicação na indústria do entretenimento. Na música e no cinema.
https://youtu.be/IQheWL99XEE?si=a-FWGHbxvJMezvjy
Ouvi-la, ou assistir seus filmes, é uma experiência emocionante. Considerando que eu e minhas filhas crescemos ouvindo Barbra, entre outros[as], - dou-me conta que desses olhos encarquilhados pelo tempo, ainda há nichos de lágrimas.
É tocante perceber como a música tem o poder de nos conectar profundamente com nossas memórias, emoções e experiências compartilhadas ao longo do tempo.
As músicas que ouvimos durante nossa vida muitas vezes se tornam trilhas sonoras de nossas jornadas pessoais e familiares, e artistas como Barbra Streisand têm o dom de evocar sentimentos de nostalgia, amor e conexão.
O fato de termos compartilhado momentos ao som da música de Barbra Streisand ao longo dos anos, possibilitou criarmos laços preciosos e duradouros que transcendem o tempo e as gerações.
Afinal, quem de nós não lembra de uma pessoa querida ao ouvir uma melodia?
É natural que as músicas que nos acompanharam ao longo da vida nos despertem emoções profundas e sinceras, sendo uma bela expressão de como a arte pode unir as pessoas e criar laços afetivos duradouros.
Mesmo que o tempo traga mudanças e desafios, a música continua a nos lembrar das conexões que compartilhamos e das experiências que moldaram quem somos.
As lágrimas que caem desses olhos cansados, são, também, lágrimas de gratidão, amor e celebração pelas memórias preciosas e pelos momentos compartilhados ao som da música que tocou nossos corações.
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[*] Barbra Streisand, 81, anunciou que vai deixar a vida artística e o último ato é o lançamento do seu primeiro livro de memórias, My Name is Barbra. Na publicação com 970 páginas, a atriz e cantora faz uma reflexão de sua trajetória e explica contar o motivo que a fez deixar o show business. [nov.2023]
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“Tenho mais discos que amigos”. [Barbra].
Nota: 1
Adoro ela. No início da década de 90 eu ainda não era muito fã de música americana - isto é uma declaração explícita da minha ignorância de então. Senão, minha primeira filha teria recebido o nome de Barbra. Mas recebeu o nome de Olívia, inspirada no personagem de Olhai os Lírios do Campo, que eu estava lendo naquele século. 😊
Olívia é um dos personagens principais do romance "Olhai os Lírios do Campo" de Érico Veríssimo. Ela representa a personificação do idealismo, da pureza e da ingenuidade. Olívia é retratada como uma mulher simples, gentil e profundamente apaixonada pelo protagonista, Eugênio, desde a infância deles.
Ao longo do romance, Olívia desafia as convenções sociais e enfrenta dificuldades pessoais enquanto busca alcançar seus sonhos e encontrar a felicidade ao lado de Eugênio. Sua jornada reflete as lutas internas e externas enfrentadas pelos personagens na busca pelo amor, pela realização pessoal e pelo sentido da vida.
Notas: 2
Minha segunda filha recebeu o nome de Glenda,
Inspirada na atriz americana, Glenda Jackson.
Jackson ganhou fama por suas performances premiadas e sua versatilidade como atriz. Ela recebeu o Oscar de Melhor Atriz por suas atuações em "Mulheres Apaixonadas" (Women in Love) em 1971 e em "Um Toque de Classe" (A Touch of Class) em 1973. Além disso, ela foi indicada ao Oscar outras três vezes ao longo de sua carreira.
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Autor: Júlio César Fernandes
Meu Rascunho: Minhas memórias _ 03/02/2024