Amor e Redes Sociais

O amor é um dos temas mais abordados e buscados ao longo da vida humana. Desde a juventude, muitos buscam por alguém que possa preencher seu coração e tornar sua vida mais significativa. No entanto, encontrar o amor verdadeiro pode ser uma jornada desafiadora.

Quando somos jovens somos incapazes de discernir os sentimentos amor, paixão e amizade. E quando esses sentimentos estão sempre juntos e presentes estampado na sua frente e ao seu lado?  Bem, aí você pode ser um sortudo. As chances de sucesso só aumentam. 

O interesse e a atração física são elementos importantes, mas não são suficientes para sustentar um relacionamento duradouro. 

Até por que esses “ativos” podem ser onerados rapidamente. A genética ajuda, mas se ela não vier atrelada a uma inteligência sensata, um bom espelho e 💰 pra somar, a tendência de queda é sempre iminente. 

Esse tipo de ação no mercado financeiro é muitíssimo volátil e substituível. Não é jogo pra amadores, pessoas de perfil mais arrojado etc. A carne é fraca! 

Este “mercado” é difícil, ou como diria a Dra. Andrea Pachá, em outro contexto - “A Vida Não é Justa”. Não, à toa, os profissionais do Direito ganham milhões para tentar harmonizar esses instrumentos, às vezes durante a execução de uma única música. 

Muitos casais se apaixonam e se casam jovens acreditando que o amor, supostamente eterno, será suficiente para superar todas as empreitadas da vida. Em havendo amor, talvez até seja suficiente. Não é esta a expectativa?

No entanto, à medida que a vida avança, novos desafios surgem. 

A construção de uma família, o trabalho para o sustento dela e as rotinas cansativas, podem, a partir de um certo tempo, quando os filhos já estão crescidos, - podem ocasionar um enorme vazio no lado esquerdo do peito. 

Talvez seja uma sensação semelhante à síndrome do ninho vazio… Ou quem sabe eles até já tenham saído de casa pra formar suas famílias… É um momento muito importante, mas você não está em paz consigo. Então, a história de amor termina assim? 

É aí que muitos começam a pensar em si mesmos e em suas próprias necessidades. Passamos uma vida inteira estudando, trabalhando exaustivamente pra criar os filhos, agora já crescidos, -… e quando cai a ficha, percebemos que não cuidamos de nós próprios. Ou não fomos capazes de nos cuidarmos mutuamente ao longo dos anos, paralelamente às atividades de pais de família. 

Algumas pessoas buscam preencher esse vazio através de novos relacionamentos, mas feliz ou Infelizmente, construir um novo relacionamento não é uma tarefa fácil. 

Muitos experimentam relacionamentos buscando acertar, novamente, antes de encontrar alguém que possa preencher seu coração. E, mesmo quando encontram, ao longo da caminhada já sabem, por experiência  própria,  que o amor é finito, você apenas não entendeu os sinais durante a viagem.

O amor é uma das coisas mais belas e poderosas da vida, mas as coisas mudam, as pessoas mudam, as circunstâncias mudam, e o amor pode desaparecer. Isso não significa que o tempo que passamos juntos não tenha sido valioso.

Então, o amor verdadeiro é uma jornada que requer paciência, dedicação e, acima de tudo, autoconhecimento. Entender suas próprias necessidades e desejos, bem como as características que você procura em um(a) parceiro(a) pode ajudá-lo a encontrar alguém que possa amá-lo e ser amada por você. 

Ter medo de experimentar novos relacionamentos, não estar na passarela, - não funciona, pois a natureza humana nunca vai mudar: de repente vc encontra uma pessoa totalmente diferente de você e é exatamente essa criatura fora de todos seus padrões que você idealizava, que vai prender você. 

Então, esqueça os padrões, - pois de repente, não mais que de repente (Vinicius), vai pintar uma pessoa totalmente diferente do que vc imaginava, - e será esta que vai pescar seu coração. 

Cada relacionamento, seja ele curto ou longo, pode nos ensinar algo sobre nós mesmos e sobre o amor. E essas lições são preciosas e nos ajudam a crescer e seguir em frente. 

O importante é guardar na lembrança os momentos bons e agradecer pelo amor que foi compartilhado, mesmo que ele tenha chegado ao fim.

Aliás, verdade mesmo, creio que nunca termina, - apenas vc cria uma segunda temporada e começa a construir a continuação de uma nova história, um novo primeiro episódio. Passar a página! 

Quando o amor acaba, pode ser difícil lidar com as emoções e tentar reconstruir a vida. Ponha os pés no chão, lembre que o tempo é precioso e não deve ser desperdiçado com tristeza e arrependimento. 

Em vez disso, é importante aproveitar esse momento para refletir sobre o que aprendemos com a relação anterior, e usar essas lições para construir uma vida mais feliz e realizadora no nosso momento presente. 

Sentir saudades do amor que se foi é natural; aquele momento de nostalgia é bem-vindo, mas é importante não se fixar nele e se permitir abrir-se para novas possibilidades de amor e felicidade. 

Você não precisa se afogar em nostalgias, sejam elas (lágrimas) doces ou salgadas. 

A novidade das reflexões que estamos a fazer tem a ver com as influências que a tecnologia e as futilidades por ela produzidas afetaram a forma como as pessoas se relacionam e experienciam o amor. Com a popularização das redes sociais e a facilidade de comunicação instantânea, muitas pessoas estão se sentindo cada vez mais conectadas, mas ao mesmo tempo mais isoladas, emocionalmente. 

Além disso, a constante exposição às vidas aparentemente perfeitas das outras pessoas pode criar uma pressão para termos relacionamentos perfeitos, - o que pode ser estressante e desumano. 

Por outro lado, a tecnologia tem um lado positivo, permitindo que as pessoas se conectem com outras pessoas, que possam compartilhar seus interesses e valores, e ajudando a superar barreiras geográficas e sociais. 

O segredo está em decifrar como avaliamos o 

impacto da tecnologia e na forma como experimentamos o amor, - de como a usamos. Se usarmos a tecnologia de forma consciente e equilibrada, ela pode nos ajudar a encontrar e cultivar relacionamentos verdadeiros e duradouros. Nunca a informação esteve tão ao alcance da mão. 

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Rascunho I: 12.02.2022